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Ótimos tempos!!! - VIPER - Evolution

Amy Winehouse disse 'não' à reabilitação e é encontrada morta em sua casa!


"Amy Winehouse é encontrada morta em sua casa.Cantora britânica tinha 27 anos; suspeita é que causa tenha sido overdose"

A cantora inglesa Amy Winehouse foi encontrada morta em sua casa às 16h (horário de Londres) deste sábado, em sua casa em Londres.


A informação, divulgada por um jornalista do "Daily Mirror"no Twitter e confirmada logo depois pela polícia inglesa. Suspeita-se que a artista tenha sofrido overdose de drogas.


Winehouse tinha 27 anos e possuía um longo histórico de uso de drogas e álcool. Sua única passagem pelo Brasil foi em janeiro deste ano, para uma série de shows.


A turnê da artista britânica no País, que passou por São Paulo, Recife, Florianópolis e Rio de Janeiro, havia marcado seu muito aguardado retorno aos palcos, após um hiato de dois anos sem apresentar seu show definitivo - desde 2008, Amy faz apenas shows pequenos em casas noturnas e pubs londrindos.


Cancelamento


Em junho, Winehouse cancelou por "problemas de saúde", segundo seus representantes, toda sua turnê europeia. Ela havia sido vaiada em Belgrado em 18 de junho porque, em aparente estado embriaguez, foi incapaz de cantar todas as músicas durante 90 minutos.


No início de junho, Winehouse havia deixado uma clínica de reabilitação em Londres.


Logo no início da apresentação de Belgrado, a cantora caminhou cambaleando pelo palco, abraçou seu guitarrista, tirou os sapatos e, durante a execução da canção "Just Friends", misturou versos perdidos com frases lançadas aos fãs. E isso foi apenas o começo de uma série de erros que durou 90 minutos e irritou os fãs, que pagaram o equivalente a R$ 130 para assistir ao show.


A irritação da plateia foi convertida em vaias e, posteriormente, em comentários no YouTube, onde é possível encontrar diversos vídeos da desastrosa apresentação. "Amy não conseguiu cantar nenhuma música do começo ao fim. Algumas ela sequer tentou. Não sou mais seu fã", afirmou uma moça no site.

FONTE: http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/musica/jornal+ingles+afirma+que+amy+winehouse+morreu/n1597096647377.html

"Winehouse disse 'não' à reabilitação.Cantora tratou da sua ligação com as drogas no hit 'Rehab'"

Amy Winehouse tinha um longo histórico de envolvimento com drogas e álcool. Ela tratou do tema em seu maior hit, "Rehab".


"Eles tentaram me mandar para a reabilitação, mas eu disse não, não, não'/ Sim, eu tenho estado mal mas quando eu melhorar você irá ver, ver, ver", diz o início da música.


Pertencente ao segundo disco de Winehouse, "Back to Black", "Rehab" foi a música que fez de Winehouse mundialmente conhecida.

FONTE: http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/musica/winehouse+disse+nao+a+reabilitacao/n1597096692505.html

John Taylor consagrado guitarrista mais rápido do mundo

 John Taylor consagrado guitarrista mais rápido do mundo segundo o livro dos
 records "Guinness World Records".

Discos ao vivo de Hendrix serão relançados com bônus 20/06/2011 01:07:00


Jimi Hendrix terá dois de seus álbuns ao vivo, Hendrix in the West (1978) e Live at Winterland (1987), relançados em edição expandida, pelo selo Legacy Records.
As novas edições são fruto de um acordo de licensiamento de oito anos entre a Sony Music e a Experience Hendrix, que administra o espólio do músico e é conhecida por não liberar os direitos sobre as músicas de Hendrix facilmente.
Live at Winterland terá 35 faixas, distribuídas em quatro CDs, ou oito LPs, com 35 faixas, um livreto de 36 páginas e uma entrevista em áudio. Todo o material foi gravado nos seis shows realizados em três dias no Winterland Ballroom, em San Francisco, em outubro de 1968.
Já o relançamento de Hendrix in the West terá 11 músicas, adicionando três faixas bônus às oito do lançamento original, e será disponibilizado em um CD ou dois LPs, acompanhado de um livreto de 24 páginas, com imagens inéditas fotografadas por Jim Marshall.
A Legacy Records ainda prepara dois DVDs. Um deles é uma re-edição de Blue Wild Angel: Jimi Hendrix at the Isle of Wight, de 2002, e o outro se chama Jimi Hendrix: The Dick Cavett Show e será uma compilação de todas as participações do músico no programa de TV de Dick Cavett.
FONTE:

Mineirinho na Terapia de Grupo



Quatro pacientes estão reunidos na sala, com o seu terapeuta.
O terapeuta pede que se apresentem, que digam qual é sua atividade,e comentem, porque a exercem.
O primeiro diz:
- Me chamo Francisco, sou médico porque me agrada tratar da saúde e cuidar das pessoas.
O segundo se apresenta:
- Me chamo Ângelo. Sou arquiteto porque me preocupa a qualidade de vida das pessoas e como vivem.
A terceira fala:
- Meu nome é Maria e sou lésbica. Sou lésbica porque adoro peitos e bundas femininas e fico louca só de pensar em fazer sexo com mulheres.
O quarto, um mineirinho, diz:
- Sô Tunico, e inté gorinha achava qui era pedrêro, mais cabei de discubrí qui sô é lésbico...

Garimpado do blog http://webagattp.blogspot.com

KENZO

A linha entre esta e a outra vida é muito tênue e mesmo sem querer ou esperar a atravessamos.Há também momentos nesta vida em que desejamos a outra, quisera eu que você tivesse somente no máximo pensado.De verdade imagino o quanto estava pesada a barra sim, mas não aceito, se assim posso dizer, que você não tenha acreditado mais uma vez, sozinho ou ao lado de pessoas que pudesse confiar, não importa, sabemos que o nosso Deus é o Deus do impossível mas tu meu irmão, foi além!Tenho vontade de sair na mão com você, pra ver se dá tempo de voltar o tempo, não consigo entender!!!No lugar que você estiver, peça perdão à Deus e também sua misericórdia e volta pra nós cara.
Faz anos que não escrevia, mas não posso deixar de tentar usar também esse meio pra falar pra você ficar!
Te amo cara!!!

Dérão locutor pró: A pipoca

Dérão locutor pró: A pipoca: "Rubem Alves A culinária me fascina. De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar. Mas o fato é que sou mais competente com as palavras..."

A pipoca

Rubem Alves


A culinária me fascina. De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar. Mas o fato é que sou mais competente com as palavras do que com as panelas.

Por isso tenho mais escrito sobre comidas que cozinhado. Dedico-me a algo que poderia ter o nome de "culinária literária". Já escrevi sobre as mais variadas entidades do mundo da cozinha: cebolas, ora-pro-nobis, picadinho de carne com tomate feijão e arroz, bacalhoada, suflês, sopas, churrascos.

Cheguei mesmo a dedicar metade de um livro poético-filosófico a uma meditação sobre o filme A Festa de Babette que é uma celebração da comida como ritual de feitiçaria. Sabedor das minhas limitações e competências, nunca escrevi como chef. Escrevi como filósofo, poeta, psicanalista e teólogo — porque a culinária estimula todas essas funções do pensamento.

As comidas, para mim, são entidades oníricas.

Provocam a minha capacidade de sonhar. Nunca imaginei, entretanto, que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu.

A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros, me pareceu uma simples molecagem, brincadeira deliciosa, sem dimensões metafísicas ou psicanalíticas. Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca. E algo inesperado na minha mente aconteceu. Minhas idéias começaram a estourar como pipoca. Percebi, então, a relação metafórica entre a pipoca e o ato de pensar. Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura, de forma inesperada e imprevisível.

A pipoca se revelou a mim, então, como um extraordinário objeto poético. Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, meu pensamento se pôs a dar estouros e pulos como aqueles das pipocas dentro de uma panela. Lembrei-me do sentido religioso da pipoca. A pipoca tem sentido religioso? Pois tem.

Para os cristãos, religiosos são o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, a mistura de vida e alegria (porque vida, só vida, sem alegria, não é vida...). Pão e vinho devem ser bebidos juntos. Vida e alegria devem existir juntas.

Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella, sábia poderosa do Candomblé baiano: que a pipoca é a comida sagrada do Candomblé...

A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido.

Fosse eu agricultor ignorante, e se no meio dos meus milhos graúdos aparecessem aquelas espigas nanicas, eu ficaria bravo e trataria de me livrar delas. Pois o fato é que, sob o ponto de vista de tamanho, os milhos da pipoca não podem competir com os milhos normais. Não sei como isso aconteceu, mas o fato é que houve alguém que teve a idéia de debulhar as espigas e colocá-las numa panela sobre o fogo, esperando que assim os grãos amolecessem e pudessem ser comidos.

Havendo fracassado a experiência com água, tentou a gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado.

Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias que até as crianças podiam comer. O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples operação culinária, em uma festa, brincadeira, molecagem, para os risos de todos, especialmente as crianças. É muito divertido ver o estouro das pipocas!

E o que é que isso tem a ver com o Candomblé? É que a transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa — voltar a ser crianças! Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão — sofrimentos cujas causas ignoramos.Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: PUF!! — e ela aparece como outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.

Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro.

"Morre e transforma-te!" — dizia Goethe.

Em Minas, todo mundo sabe o que é piruá. Falando sobre os piruás com os paulistas, descobri que eles ignoram o que seja. Alguns, inclusive, acharam que era gozação minha, que piruá é palavra inexistente. Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento da língua. Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar.

Meu amigo William, extraordinário professor pesquisador da Unicamp, especializou-se em milhos, e desvendou cientificamente o assombro do estouro da pipoca. Com certeza ele tem uma explicação científica para os piruás. Mas, no mundo da poesia, as explicações científicas não valem.

Por exemplo: em Minas "piruá" é o nome que se dá às mulheres que não conseguiram casar. Minha prima, passada dos quarenta, lamentava: "Fiquei piruá!" Mas acho que o poder metafórico dos piruás é maior.

Piruás são aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.

Ignoram o dito de Jesus: "Quem preservar a sua vida perdê-la-á".A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo a panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.

Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...

"Nunca imaginei que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu".


O texto acima foi extraído do jornal "Correio Popular", de Campinas (SP), onde o escritor mantém coluna bissemanal.

Rubem Alves: tudo sobre sua vida e sua obra em "Biografias".

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